Durante o ano fiscal, encerrado em 31 de março, o lucro da Richemont encerrou em queda de 31% totalizando 1,08 bilhão de euros. Os lucros da divisão de produtos de luxo caíram 23% para 751 milhões de euros. As vendas cresceram 2% para 5,4 bilhões de euros. A Cartier registrou um ano recorde tanto nas vendas quanto nos lucros. Durante uma entrevista, Johann Rupert, diretor executivo da Richemont, disse que o crescimento da Cartier se deve principalmente às vendas de jóias de altíssimo nível, que foram consideradas por muitos consumidores como um investimento seguro em tempos de crise. | |
No geral, as vendas das marcas de jóias e relógios da cresceram 4%, enquanto que as vendas da Montblanc caíram 6%. Produtos em couro e acessórios caíram 5%. As vendas das outras marcas do Grupo, que incluem Chloé e Azzedine Alaïa, cresceram 5% durante o período. Os lucros operacionais, no entanto, caíram significativamente, em grande parte por causa da baixa rentabilidade da marca Chloé. Este ano a Richemont planeja fechar cerca de 60 lojas que registram baixa rentabilidade. Isso representa cerca de 8% da sua rede de varejo, incluindo lojas da Montblanc, da Cartier, da Piaget, da Van Cleef & Arpels e da Lancel. Rupert disse que as vendas em abril, que é o primeiro mês do ano fiscal da companhia, caíram 19% em decorrência da crise econômica mundial. Rupert comentou que ainda não existem sinais de recuperação, considerando que os mercados dos EUA e da Europa continuam instáveis. As únicas notícias positivas estão vindo da Ásia, que registrou um aumento de 14% nas vendas durante o ano passado. No Oriente Médio os resultados também foram positivos. Excluindo as condições de mercado desfavoráveis, o Grupo Richemont continua sólido com 822 milhões de euros em caixa. Rupert disse que o Grupo deverá atravessar a crise mundial e voltar fortalecido quando as condições estiverem melhores. |
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