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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009



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Drible as dores no pescoço com pequenos exercícios para fazer no trabalho - Marcio Atalla ensina


Por Redação Marie Claire

Letizia McCall
Procure fazer ângulos de 90 graus com tronco e pernas durante o trabalho
Sinto dor na lombar quando fico sentada por horas, como no trabalho. Como posso diminuir o incômodo? - Ana, de Porto Alegre (RS)

Ficar sentada por muito tempo gera essas dores, por isso se recomenda (preconizado pela OMS) que a cada duas horas você se levante por 10 minutos e caminhe um pouco. Uma dica é ir buscar um copo de água, ou ir na mesa de alguém. Evite passar horas sentada atente para detalhes importantes:
- O monitor do computador deve estar alinhado com a altura dos olhos.
- O corpo deve formar ângulos de 90 graus, ou seja, tronco formando um ângulo de 90 graus com a coxa e a coxa formando um ângulo de 90 graus com a canela (nem que para isso tenha que colocar um pequeno apoio para os pés).
- O teclado e o "mouse" devem também estar posicionados ao nível da altura dos cotovelos.

Fora isso, você pode fazer alguns exercícios para a região cervical (pescoço), como, por exemplo, rotar a cabeça 10 vezes para cada lado e colocar o queixo no peito e voltar para a posição inicial. Adotando esses procedimentos você com certeza irá diminuir e até acabar com as dores nas costas.

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O retorno dos casacos de alfaiataria no inverno



Por Suzy Menkes, com exclusividade para a Marie Claire no Brasil
BERLIM - Faz tanto tempo que o inverno europeu era mais do que uma estação levemente cinza com alguns poucos pedaços congelados, que os casacos de inverno quase desapareceram da moda. Aí veio a mudança climática, com frio e calor extremos. Agora a moda parece refletir uma nova realidade de inverno e reconsiderar sua casual rejeição a uma peça crucial do vestuário.
A Europa Central tem sido uma exceção. Das cidades congeladas da Alemanha ao bloco de países do extinto Leste Europeu, o tradicional casacão nunca desapareceu. E o renovado interesse da moda em alfaiataria rigorosa vem diretamente desta herança. Imagens de ruas de Berlim há um século parecem ter inspirado os estilistas a pegar régua e compasso e redesenhar este primeiro traço de modernidade.
Getty Images
Freja Beha no conjunto camelo da Chloé e Natasha Poly no casaco fechado com cinto de Donna Karan
Típico do gênero é Ernst Ludwig Kirchner. Em suas séries de panorâmicas de Berlim, uma figura alongada caminhando, ilustrado como uma pincelada linear do colarinho alto a ankle boots de saltos finíssimos. Kirchner e seus amigos artistas que formaram o grupo Brücke (ponte, em alemão) rejeitaram as decorativas curvas sinuosas da Art Nouveau em favor a linhas retas, carregadas de energia e emoção. Os artistas, normalmente treinados como arquitetos, queriam sugerir algo acontecendo por baixo das suaves superfícies destes aparentemente casuais andarilhos urbanos.
A arquitetura fashion injeta frescor nos casacos de inverno que estão sendo cortados, na sua maioria em tecido, para a próxima estação. Claro, há ainda o onipresente trench-coat, às vezes na sua melhor forma quando feito em couro. Mas as maiores mudanças estão nas proporções: mais longo, mais ajustado e feito para ser usado apenas como uma capa.
Os dias em que o Unter den Linden em Berlim eram desfiles de moda perambulantes já acabaram faz tempo, assim como outros antigos espaços de moda como o Pall Pall da realeza de Londres ou o Champs Elysées da Paris de Marcel Proust. A ideia de um boulevard não existe mais em um mundo louco e ocupado.
Ainda assim tem certo desafio nos atuais casacos, seja essa atitude das linhas generosas de um casaco e forma quadrada ou um de corte mais próximo do corpo, acompanhando a silhueta. Este modelo quadrado foi mostrado dramáticamente na Comme des Garçons, em que uma peça de tapeçaria xadrez sugere coberturas improvisadas do campo de batalha. A imagem da Hermès, visualizada por Jean Paul Gaultier como uma pioneira da aviação como Amelia Earhart, veste seu casacão como um impecável item de alfaiataria que vai até o chão.
O que todos estes casados têm em comum é que eles funcionam bem com calças. Na verdade, na Yves Saint Laurent, Stefano Pilati fez até um casaco cinza de flanela usado com calças que pareciam uma versão atualizada do terninho. Na Chloé, Hannah MacGibbon mostrou casacos de corte quadrado equilibrados por calças grossas e mais amplas.
A Chloé também teve a cor camelo, uma das mais fortes da tempo da, que tinham o mesmo frecor tanto dos casacos com cinto de Donna Karan quanto nas versões ajustadas de Jil Sander. Chamá-los de masculinos sugere que os homens continuaram a usar tal estilo, apesar de o casaco de alfaiataria masculino estar morrendo desde os anos 1960, sendo trocado pelo dominante sportswear.
Assim, há uma uma base para este casacos retos usados sobre calças –e vem, mais uma vez, das pinturas expressionistas alemãs. Onde os aristocratas flamboyant de Henri de Toulouse-Lautrec, com seus casacos coroados com chapéus, pareciam inteiramente históricos, os homens de Kirchner tem a mesma silhueta alongada que as mulheres que acompanha. Com sua instância ligeiramente mais agressiva, caminhando em sapatos baixos e calças retas, são a imagem perfeita dos tempos modernos.

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