Comportamento

Estilo nerd A moda agora é usar óculos de aro grosso, calça e vestido de brechó Verônica Mambrini “Hoje as pessoas gostam de óculos mais grossos. O novo herói é meio nerd” Marco Gomes, programador Eles venceram. De brilhantes mentes escondidas atrás de um computador, os nerds viraram ícone fashion. Num mundo dominado pela tecnologia, em que a informação é o diferencial, os óculos de aro grosso subiram nas passarelas e ganharam as ruas. A onda, também chamada “geek chic”, começou com o último desfile da estilista britânica Luella Bartley, em 2008, e foi engrossada no Brasil por grifes como Triton, Sandpiper e Homem de Barro, que apresentaram looks em seus desfiles de inverno no São Paulo Fashion Week e no Fashion Rio neste ano. O estilo nerd não é usado exclusivamente por quem se considera um – aliás, a graça dessa moda é justamente cruzar as fronteiras da tribo. “Os estilistas e os analistas de subcultura chamam essa tendência de moda geek”, diz Philipe Gil, gerente de produto jovem da rede de moda feminina Marisa. Geek é o comportamento que define os ultraligados em tecnologia. “Essa moda estar nas ruas faz todo sentido, por causa da influência enorme da internet e dos criadores de objetos de desejo, como o Steve Jobs, fundador da Apple.” Outra característica da moda nerd é resgatar acessórios e peças de alfaiataria de brechós (ou do fundo do baú) e combiná-los com peças mais atuais. “O mais legal foi essa busca nos acervos de família, como aqueles relógios digitais antigos”, lembra Gil. Alerta: é preciso usar com moderação. Afinal, o objetivo não é parecer um personagem de “A Vingança dos Nerds”, filme de 1984 com figurinos caricatos. GAROTAPROPAGANDA Marjorie Estiano, como Tônia, em Caminho das Índias O programador Marco Gomes, 23 anos, está longe dessa imagem do antissocial de roupas descombinadas. Mas ele transformou os óculos de aro grosso numa marca registrada. “Para escolher, levei um palm top que tirava fotos e capturei 300 modelos diferentes no shopping, para escolher com calma em casa”, conta. Mais nerd, impossível. Para completar o visual, camisetas, tênis All Star e, quando a ocasião pede, um blazer, que dá o toque de alfaiataria. “Hoje as pessoas gostam de óculos mais grossos. O herói mudou. Até os anos 90, era um cara forte, que batia em todo mundo. O dos anos 2000, é o Neo, do filme “Matrix”, um programador. O novo herói é meio nerd”, acredita Gomes. A versão feminina está bem representada em rede nacional por Tônia, da novela “Caminho das Índias”, interpretada pela atriz Marjorie Estiano. Óculos, cabelo com franja, vestidinhos românticos, com um ar retrô, fazem parte do guarda-roupa da personagem. “Para as meninas, vale usar saias com cintura mais alta e vestidos acinturados, marcados no corpo, com comprimento mais longo”, diz Renata Grimberg, estilista da Q-Vizu, marca com autodeclarado DNA nerd. Outras peças que podem turbinar a tendência são igualmente nostálgicas: calças com pregas, blusões esportivos de helanca, gravatas, jaquetas college com nome e números, coletes de tricô, tecidos com listras ou xadrez. “O bacana é misturar e ter tato, para não parecer uma fantasia”, diz Thais Protti, estilista da Doc Dog, marca que aderiu à tendência. Ou seja: também aqui vale o prudente use com moderação.

O segredo por trás dos resultados da Yves Saint Laurent

GESTÃO DE NEGÓCIOS | Moda e Acessórios
Por Patricia Gaspar - 25/06/2009
Crise? A Yves Saint Laurent sabe bem o que é isso. “Sempre estivemos em crise”, disse Valerie Hermann, que assumiu o cargo de CEO em 2005, logo depois da YSL ter divulgado um prejuízo de mais de 75 milhões de euros.

Enquanto comentava os resultados sobre 2008, Valerie era uma mulher sorridente, porque hoje os tempos são outros. Segundo o último relatório divulgado pelo Grupo Gucci, a YSL conseguiu atingir a lucratividade contra todas as expectativas, num ano em que todo o setor do luxo sentiu os impactos de uma crise mundial. O mais surpreendente é que a marca vem registrando um crescimento de dois dígitos na receita desde 2005 sem que nenhuma nova loja tenha sido inaugurada. Para se ter uma idéia, a YSL tem sido a única marca do Grupo Gucci a crescer de forma orgânica. Qual o segredo da façanha? Controle nos custos e estratégias de penetração de mercado.

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O desenvolvimento de novos produtos, principalmente no segmento de acessórios em couro onde as margens são mais altas, teve um papel fundamental na rentabilidade da empresa. Conhecida somente pela bolsa Mombasa, que foi lançada ainda na época em que Tom Ford era o diretor de criação, hoje a YSL possui uma linha de roupas, bolsas, sapatos e pequenos objetos em couro. Atualmente os produtos em couro representam 36% da receita. Moda e calçados representam 31% e 17% respectivamente.

O segmento masculino também recebeu investimentos com o desenvolvimento de uma linha mais completa de produtos. Valerie acredita que este segmento ainda possui um potencial enorme.
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A comunicação foi outro fator fundamental nesse processo. Sob o design de Stefano Pilati, a YSL se tornou a marca do Grupo Gucci que mais consegue presença em editoriais de moda.

Agora que saiu do vermelho, a marca planeja investir na inauguração de novas lojas nas cidades de Hong Kong, Taiwan e Singapura. A estratégia de penetração de mercado também está por trás da decisão de expandir o e-commerce para a Europa, após um lançamento promissor no mercado norte-americano.

Além de ampliar sua presença nos mercados onde atua, a YSL deverá adotar a estratégia de desenvolvimento de mercado, fincando sua bandeira em mercados que são novos para marca, entre eles o Brasil. Atualmente, a Europa representa 57% das vendas da marca, contra uma fatia de 21% da América do Norte, 13% da região Ásia-Pacifico e 7,5% do Japão, onde as vendas cresceram 10% no ano passado.

Valerie acredita que ter saído do vermelho é apenas o primeiro passo. O objetivo, segundo ela, é atingir um lucro de dois dígitos ao lado de outras marcas européias. “Ainda temos muito o que fazer”, disse a executiva.

'GNT Fashion' é o melhor programa de moda da televisão brasileira

O “GNT Fashion” foi eleito na noite de ontem, durante a entrega da primeira edição do Prêmio Moda Brasil, o melhor veículo de mídia eletrônica – programa de televisão. Referência no setor, o programa está no ar no canal GNT (Globosat) desde 1995, revelando o que há de mais importante no roteiro fashion do Brasil e do mundo. Produzida pela Mixer, a atração transmite com exclusividade a cobertura das semanas de moda brasileiras e a cada temporada traz os destaques das passarelas de Paris, Nova York, Milão e Londres.“O GNT é referência para indústria no Brasil. Não é à toa que estamos presentes em todos os eventos importantes da moda nacional e internacional”, salienta a diretora do canal Leticia Muhana.

“Foi uma emoção enorme. O programa tem um reconhecimento não só do público, como também do mercado. Podemos unir a audiência do público ao prestígio do mercado”, comemora a editora de moda Lilian Pacce, desde 2000 à frente do programa. O “GNT Fashion” mescla as tendências internacionais com o trabalho dos grandes criadores da moda nacional, sejam eles consagrados ou em ascensão. “O programa mostra como a moda é ampla, como atinge a vida em níveis muito diferenciados. E passamos aos assinantes a informação em primeira mão. Estamos direto na fonte, não há intermediários”, completa Lilian. Em janeiro de 2008, a top model Mariana Weickert juntou-se ao time trazendo descontração e o ponto de vista de quem vive o mundo fashion, na realização de missões a cada semana.

O Prêmio Moda Brasil foi entregue pela primeira vez na noite de ontem (29), com uma badalada festa no Teatro Municipal de São Paulo. Além da entrega dos prêmios em 18 categorias, shows exclusivos deram glamour extra ao evento, com participação de Maria Betânia, Wanderléia, Roberta Sá, entre outros. Tudo o que rolou no palco e nos bastidores, o assinante poderá conferir no especial do evento, no dia 2 de novembro, à 0h30. O programa também terá entrevistas no tapete vermelho sob o comando de Mariana Weickert, e Patricia Koslinski conversando com os vencedores em um estúdio especialmente montado pelo GNT. Os internautas também podem acompanhar toda a cobertura da premiação pelo hotsite especialmente criado em www.gnt.com.br.

Revista Rolling Stone Brasil lança seção de moda

17/07/09

A revista Rolling Stone Brasil lançou este mês sua editoria de moda, a The Rolling Stone Fashion Pages. A seção irá reunir ensaios conceituais produzidos pela publicação.
“Como moda é um elemento forte da cultura pop atualmente, sentimos necessidade de ampliar o espaço dedicado a ela na revista”, afirmou Ricardo Franca Cruz, editor-chefe da Rolling Stone.

A primeira edição da nova seção traz um ensaio masculino com looks baseados no jeans. A publicação apresentará também ensaios femininos em suas próximas edições. Antes da nova seção, a revista já trazia a seção Estilo, em que famosos apresentam suas peças favoritas e revelam como se vestem no dia-a-dia.

Fonte: Comunique-se

Hermès inaugura loja em Hamptons

NOTÍCIAS Por Patricia Gaspar

reprodução A Hermès está inaugurando uma loja para a temporada de verão em Hamptons, no número 63 da Main Street. A loja ficará aberta até o dia 20 de setembro. É a primeira vez que a marca francesa decide abrir uma loja sazonal. Enquanto marcas como Gucci, Coach, Polo Ralph Lauren e Tiffany inauguravam lojas na região, a Hermès estava apenas vendendo produtos direto para o consumidor. A decisão foi tomada quando ficou provado que a demanda existia. Robert Chavez, diretor executivo da Hermès nos EUA, disse que a marca quer testar a região por duas ou três temporadas, até decidir se vai inaugurar uma loja permanente.

Mercado Internacional

Lucros da Richemont caem 31% em 2008

NOTÍCIAS Por Patricia Gaspar

Durante o ano fiscal, encerrado em 31 de março, o lucro da Richemont encerrou em queda de 31% totalizando 1,08 bilhão de euros. Os lucros da divisão de produtos de luxo caíram 23% para 751 milhões de euros. As vendas cresceram 2% para 5,4 bilhões de euros. A Cartier registrou um ano recorde tanto nas vendas quanto nos lucros. Durante uma entrevista, Johann Rupert, diretor executivo da Richemont, disse que o crescimento da Cartier se deve principalmente às vendas de jóias de altíssimo nível, que foram consideradas por muitos consumidores como um investimento seguro em tempos de crise. reprodução No geral, as vendas das marcas de jóias e relógios da cresceram 4%, enquanto que as vendas da Montblanc caíram 6%. Produtos em couro e acessórios caíram 5%. As vendas das outras marcas do Grupo, que incluem Chloé e Azzedine Alaïa, cresceram 5% durante o período. Os lucros operacionais, no entanto, caíram significativamente, em grande parte por causa da baixa rentabilidade da marca Chloé. Este ano a Richemont planeja fechar cerca de 60 lojas que registram baixa rentabilidade. Isso representa cerca de 8% da sua rede de varejo, incluindo lojas da Montblanc, da Cartier, da Piaget, da Van Cleef & Arpels e da Lancel. Rupert disse que as vendas em abril, que é o primeiro mês do ano fiscal da companhia, caíram 19% em decorrência da crise econômica mundial. Rupert comentou que ainda não existem sinais de recuperação, considerando que os mercados dos EUA e da Europa continuam instáveis. As únicas notícias positivas estão vindo da Ásia, que registrou um aumento de 14% nas vendas durante o ano passado. No Oriente Médio os resultados também foram positivos. Excluindo as condições de mercado desfavoráveis, o Grupo Richemont continua sólido com 822 milhões de euros em caixa. Rupert disse que o Grupo deverá atravessar a crise mundial e voltar fortalecido quando as condições estiverem melhores.

Super Cool Market

Foi inugurada no dia 28 de julho a Super Cool Market, que traz um novo conceito de moda para São Paulo. Com foco no mercado jovem, as sócias Carla Lamarca, 27, Samantha Barbieri, 26, e Daniela Klaiman, 26, promovem a venda, compra e troca de peças semi-novas e ainda comercializam sua marca própria e de novos designers.

Interativo, o espaço receberá eventos culturais, como lançamentos de livros, exposições, shows e cursos.

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Leia o artigo completo Super Cool Market – Nova loja em São Paulo estimula o consumo consciente (651 words)